ARTE INDÍGENA

Pintar o corpo, trançar um cesto, fazer um cocar de coloridas plumas, construir uma oca. A arte indígena, principalmente no Brasil, possui diversas formas de expressão variando conforme a região ou a origem do povo.

Confeccionados para uso cotidiano ou para rituais religiosos, a produção de elementos pode receber restrições de acordo com categorias de sexo, idade e posição social dentro da aldeia. Exigem ainda conhecimentos específicos em relação aos materiais empregados, às ocasiões adequadas para a produção etc.

As formas de manipular pigmentos, plumas, fibras vegetais, argila, madeira, pedra e outros materiais diferenciam a arte indígena brasileira da arte ocidental, assim como da africana ou asiática.

Reconhecida como forma de arte, a pintura corporal serve tanto para enfeitar o corpo como para protegê-lo contra o sol, os insetos e os espíritos maus. Cada tribo e cada família desenvolve padrões de pintura fiéis ao seu modo de ser.

Nos dias comuns, a pintura pode ser bastante simples, porém nas festas ou nos combates, mostra-se requintada, cobrindo também a testa, as faces e o nariz. A pintura corporal é função feminina, a mulher pinta os corpos dos filhos e do marido.

Assim como a pintura corporal, a arte plumária serve para enfeitar: mantos, máscaras, cocares passam aos seus portadores elegância e majestade. Esta é uma arte muito especial porque não está associada a nenhum fim utilitário, mas apenas à pura busca da beleza.

Da mesma forma, a cerâmica destaca-se principalmente pela sua utilidade, buscando a sua melhor forma nas cores e na decoração exterior. A ilha de Marajó, no Pará, é muito reconhecida por esta arte.