ARTE BIZANTINA

A Arte Bizantina se desenvolveu na cidade de Constantinopla, alcançando seu apogeu durante o reinado de Justiniano (526 a 565 d.C.). Constituída por uma mistura de influências gregas, romanas, persas, armênias e várias outras fontes orientais, a arte Bizantina preservou, por quase um milênio, a cultura clássica grega.

Um de seus maiores legados foi a arquitetura religiosa. Nesta época, foram erguidas diversas basílicas com seus mosaicos e pinturas, como a de Santa Sofia, uma das mais ricas e belas. As igrejas eram planejadas sobre uma base circular, octogonal ou quadrada, e com imensas cúpulas, criando-se prédios enormes e espaçosos, totalmente decorados.

A utilização do elemento mosaico não se destinava apenas a enfeitar as paredes e abóbadas, tinha também como função instruir os fiéis com imagens da vida de Cristo, dos profetas e dos vários imperadores.

A pintura bizantina baseou-se em três elementos distintos: os ícones (pinturas em painéis portáteis, com a imagem da Virgem Maria, de Cristo ou de santos); miniaturas (pinturas usadas nas ilustrações dos livros) e afrescos (técnica de pintura mural onde a tinta era aplicada no revestimento das paredes, ainda úmidos, garantindo sua fixação).