Mandala é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. De fato, toda mandala é a exposição plástica e visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado e atualização de um tempo divino.
Nas sociedades primitivas, o ciclo cósmico, que tinha a imagem de uma trajetória circular (circunferência), era identificado como o ano. O simbolismo da santidade e eternidade do templo aparece claramente na estrutura mandálica dos santuários de todas as épocas e civilizações.
A mandala representa para o homem o seu abrigo interior onde se permite um reencontro com Deus. A mandala pode ser utilizada na decoração de ambientes, na arquitetura, ou como instrumento para o desenvolvimento pessoal e espiritual. Acredita-se que a mandala pode restabelecer a saúde interior e exterior e que ela pode ser usada para a cura emocional, que refletirá positivamente em nosso estado físico, deixando os seres humanos com mais saúde e vigor.
Na arte podemos ver as mandalas retratadas de várias formas, nas abobadas das grandes catedrais européias, nos vitrais de Chartres, nas auréolas dos santos, em pratos e porcelanas chinesas e gregas, na arte indígena e rupestre. Atualmente muitos artistas pintam e desenham lindas mandalas decorativas para comporem ambientes, o objetivo é somente decorativo, não espiritual.

Também a astrologia utiliza a forma mandálica para diagramar o zodíaco. O diagrama astrológico contém doze setores de 30 graus cada um, onde estão colocados os signos do zodíaco e que correspondem às doze constelações de estrelas fixas, as quais conservam até hoje o mesmo nome que na Antigüidade: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, e terminando a Mandala Astrológica por Peixes.

Um exemplo bem típico brasileiro de mandala, a partir da arquitetura, é a planta superior da Catedral de Brasília.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES

Confeccionar mandalas utilizando diferentes bases e os mais diferentes materiais

Objetivos:

a) Proporcionar às crianças o conhecimento das mandalas desde a pré história (utilização espiritual) até os nossos dias (utilização espiritual ou decorativa).
b) Trabalhar com simetria, cores e texturas sobre bases circulares

Mandala com Textura criativa e Acricor Cola Relevo

Material:

Textura criativa dourada
Acricor Cola Relevo prateada
Tinta Acrílica fosca preta
Base circular de isopor
Cartolina
Lápis
Pincel
Tesoura
Espátula

Modo de fazer:

a) Recorte um círculo de papelão do tamanho da base circular de isopor da Mandala 01.
b) Corte um círculo de papelão, de cor diferente, maior que o primeiro (+ ou – 1,5 cm.
c) Cole o menor sobre o maior.
d) Cole a cartolina que você utilizou para fazer a Mandala 01, toda “pintada” com a Textura Criativa dourada, sobre os círculos de papelão.
e) Com Acricor Cola Relevo prateada decore sua mandala. Centralize.

Mandala – CD com Acricor Cola Relevo

Material:

CD
Acricor Cola Relevo
Papel
Tesoura
Lápis

Modo de fazer:
a) Risque no papel ou na cartolina um círculo do tamanho do CD. Recorte.
b) Faça desenhos simétricos para formar a mandala.
c) Transfira com lápis para o CD.
d) Com Acricor Cola Relevo vá fazendo as formas, os círculos até que a mandala esteja pronta. e) Se quiser, complete com pérolas, lantejoulas, vidrilhos, etc.

Mandala em prato prateado

Material:

Prato plástico prateado
Acricor Cola Relevo

Modo de fazer:

 a) Recorte um círculo em papel do mesmo tamanho do prato.
 b) Faça um esboço de uma mandala. Pinte.
 c) Com Acricor Cola Relevo faça a mandala sobre o prato plástico prateado.

Mandalas com lápis de cor ou guache

As mandalas abaixo, fizeram parte de um projeto onde se uniu matemática (geometria) e arte (cor). Foi desenvolvido pela prof. Maíra Leandra Alves. em 2006, na cidade de Viamão, região metropolitana de Porto Alegre no RS, na escola EMEF Apolinário Alves dos Santos, com alunos de 10 a 13 anos, os quais construíram seus próprios conceitos e definições matemáticas a partir das formas geométricas que utilizaram.

“Neste trabalho procurei abordar uma Geometria menos pragmática, pois percebi que quando os alunos compreendem o que estão fazendo, o conhecimento parece ser mais saboroso, trazendo-lhes mais confiança e, consequentemente, mais ousadia no desenvolvimento das atividades. O resultado desse trabalho deu origem a um livro e a um panô montado com as mandalas criadas por eles.”
– Prof. Maíra Leandra Alves.