Gustavo Rosa nasceu em São Paulo em dezembro de 1946. Pintor, desenhista e gravador é considerado um dos artistas mais criativos de sua geração.

Ele não segue nenhuma tendência e também não pertence a uma escola ou movimento específico. Seus traços são conhecidos pela originalidade e pela linguagem própria.

Criou uma obra pessoal com personagens de um inesgotável humor caricatural. Seu trabalho chama atenção pela variedade de cores, formas geométricas e personagens caricatos, tornando suas pinturas expressivas e marcantes.

O artista é uma das figuras mais destacadas no campo das artes visuais brasileiras, um destaque que ele conquistou com sua pintura lúdica, irônica, agressiva e mentalmente lúcida. Com um design singelo e pragmático ele cria as suas figuras lapidares, agressivamente recortadas, impertinentemente simplificadas, irônicas e brincalhonas, produtos de um humor gozador de todas as fraquezas humanas. Suas obras são recheadas de críticas, porém, esta crítica não é maldosa, não é destruidora, não é negativa, embora trata-se de uma autêntica crítica.

O artista plástico Gustavo Rosa abandonou a atividade publicitária em 1967 para dedicar-se exclusivamente à pintura. Realizou a sua primeira exposição individual na Galeria Alberto Bonfiglioli em 1970. Estudou gravura em 1974 com o norte americano Rudy Pozzati no Museu de Arte Brasileira.

Em 1994 lançou uma grife com o seu nome em Nova Iorque. Em 1998 passou a desenvolver capas para cadernos para a Tilibra. Fez exposição da sua obra em vários países.

Em 2005 inaugurou o “Estúdio Gustavo Rosa” seu próprio espaço de trabalho e exibições no Jardim Paulista em São Paulo.
Recebeu vários prêmios, expôs e participou de eventos em cidades do Brasil e fora dele como Nova York, Los Angeles, Massachusetts, Tel-Aviv, Lisboa, Berlim, Hamburgo, Tóquio, Barcelona e Paris.

Sua obra é alegre e bem humorada, por isso Gustavo Rosa é constantemente convidado por inúmeras empresas e instituições para, com sua arte, alavancar produtos e projetos.

De modo geral todos seus trabalhos trazem um registro humorado do cotidiano. Entre os temas abordados, destacam-se naturezas mortas, paisagens, composições com figuras singelas e lúdicas de animais, mulheres e homens que louvam as formas e as dinâmicas da humanidade, mas que, ao mesmo tempo, manifestam uma crítica social delicada, sutil e velada que ora reverencia personagens ilustres ora assume um tom sarcástico ao decodificar os sinais de nossa cultura.

Fontes: site – www.gustavorosa.com.br e www.dikopataka.com.br