EDIÇÃO 08

O Ponto, a linha e a forma

Relembrando o texto do mês anterior vemos que:

a) Ponto é a unidade de comunicação mais simples e é representado por uma pequena marca sobre em determinado espaço ou base.

b) Linha é o deslocamento do ponto numa mesma direção (linha reta), sem direção definida (linha sinuosa), em linha reta, mas, por vezes, mudando de direção (linha quebrada) e sem direção definida, depois numa mesma direção, em seguida sem direção definida… (linha mista).

c) Forma é quando uma linha contínua muda de direção algumas vezes e volta ao ponto inicial, determina uma figura geométrica ou uma forma.

Forma

A linha descreve uma forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. As formas geométricas básicas são: o quadrado, o círculo e o triângulo.

Todas as formas básicas são figuras planas e simples, fundamentais, que podem ser facilmente descritas e construídas.

O quadrado é uma figura de quatro lados, com ângulos retos rigorosamente iguais nos cantos e lados que têm exatamente o mesmo comprimento.

O círculo é uma figura continuamente curva, cujo contorno é, em todos os pontos eqüidistante de seu ponto central.

O triângulo eqüilátero é uma figura de três lados, cujos ângulos e lados são todos iguais.

A partir da combinação das formas básicas, derivam todas as outras formas e, com elas, são construídas as coisas, feitos os desenhos, elaborados projetos arquitetônicos, de engenharia e de artes.
Nas obras abaixo vemos os pontos, as linhas e as formas colocados sobre uma base (tela) e compondo uma obra de arte de forma harmoniosa.

As telas eram pintadas como se fossem fotografias pois retratavam fielmente o que se via. No final do século XIX e início do século XX, os pintores começaram a simplificar as obras. George Seurat e Paul Sisley expressaram-se através dos pontos (pontilhismo).

Tarsila do Amaral e Alfredo Volpi (Brasil), Kandinsky (Rússia), Mondrian (Holanda), entre outros, foram pintores que usaram e abusaram das linhas e das formas.