GIORGIO DE CHIRICO (1888-1978)

Pintura Metafísica

Giorgio de Chirico nasceu em Volos, Grécia, em 1888 e faleceu em Roma, Itália, em 1978. Após estudar na Grécia e em Munique, instala-se em Paris, onde estabelece fortes relações de amizade com Apollinaire. No início dos anos 20, a sua obra obtém um êxito considerável nos meios vanguardistas e, em 1925, participa da primeira exposição surrealista. Posteriormente, e para surpresa geral, exalta-se por um academismo vácuo que cultiva durante o resto de sua longa vida; rompe com os movimentos de vanguarda e passa a pesquisar técnicas de pintura copiando, inclusive, quadros renascentistas.

A pintura metafísica de Giorgio de Chirico antecipa elementos que depois aparecem na pintura surrealista: padrões arquitetônicos, grandes espaços nus, manequins anônimos e ambientes oníricos. Do dadaísmo, herda as atitudes destrutivas e niilistas. O que o próprio artista qualifica de “pintura metafísica” corresponde à necessidade de sonho, de mistério e de erotismo própria do surrealismo. Assim, a obra de De Chirico conhece um êxito considerável.

Entre as suas obras destaca-se O Regresso do Poeta, Retrato Premonitório de Apollinaire, A Conquista do Filósofo, Heitor e Andrômaca e as Musas Inquietantes.