As máscaras têm origem na pintura corporal de rituais primitivos, sendo seu uso adotado desde os tempos pré-históricos. Usá-la pode significar deixar de lado uma personalidade cotidiana para assumir as qualidades do ser que ela representa. Essa intenção explica o mais antigo registro de sua existência, encontrado na caverna de Lascaux, na França, em desenhos feitos nas paredes mostrando homens mascarados com cabeças de animais, os quais acreditavam adquirir as forças da caça.

Mais tarde, na China, as máscaras eram confeccionadas para afastar os maus espíritos. Muitos sacerdotes de civilizações primitivas, como os pajés entre os indígenas, usavam máscaras para incorporar entidades que eles acreditavam curar os enfermos.

Os romanos ignoravam as máscaras, usavam pintura no rosto. Na Idade Média, as máscaras apareciam discretamente. Já no Renascimento, as máscaras apareciam com muito brilho, muita pompa. Os personagens mais conhecidos eram o Pierrô, a Colombina, a Pulcinella e o Arlequim, que inspiraram o Carnaval, uma das maiores festas brasileiras.

As máscaras são evocadas para reviver tradições, raízes históricas etc. É um recurso de memória que incita a fantasia. O teatro também as adota, com variadas finalidades.

As máscaras africanas

As “máscaras” são as formas mais conhecidas da plástica africana. Constituem síntese de elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões da vontade criadora do africano.

Foram os objetos que mais impressionaram os povos europeus desde as primeiras exposições em museus do Velho Mundo, através de milhares de peças saqueadas do patrimônio cultural da África, embora sem reconhecimento de seu significado simbólico.

Nas comunidades africanas, as máscaras, geralmente estão ligadas a rituais religiosos, de guerra, de fertilidade da terra e até mesmo de entretenimento.

Quando esculpidas, representam o divino. Geralmente de madeira, a sua confecção passa por rituais desde a escolha de quem vai confeccioná-la até o ritual de purificação pelo qual o escultor passará. As esculturas se caracterizam basicamente por expressarem esteticamente um conceito, uma idéia, uma essência, para além da aparência ‘realista’.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES

Confecção de máscaras africanas com diferentes materiais e técnicas

Objetivos:
a) Conhecer a história das máscaras ao longo dos séculos e expressar-se criando máscaras inspiradas nas máscaras africanas.

Máscaras pintadas em embalagens de shampoo

Materiais:
Embalagens de shampoo
Primer
Tinta Acrílica
Acricor Cola Relevo Brilliant
Papel crepom
Tesoura de picotar
Tesoura
Olhos móveis

Modo de fazer:
a) Passe duas demãos de Primer sobre a embalagem de shampú. Espere secar.
b) Risque a máscara africana e pinte com Tinta Acrílica fosca.
c) Faça linhas com Acricor Cola Relevo e finalize cortando crepom com a tesoura de picotar (cabelos).

Máscaras – Areia e guache + materiais alternativos

Materias:
Areia fina
Guache
Cola branca
Papelão
Materiais alternativos (fios, palha, barbantes, palitos, etc).

Modo de fazer:
a) Faça uma mistura de areia fina, guache e cola. Esta mistura deverá ficar bem grossa.
b) Desenhe uma máscara sobre o papelão. Coloque a mistura de areia + cola + guache sobre o desenho.
c) Acrescente mais mistura para formar a boca, olhos e nariz.
d) Dê acabamento colando fios, palha, barbantes, etc.

Máscaras – Kirigami

Materiais:
Papel color set preto
Tesoura
Lápis de cor
Giz de cera

Modo de fazer:
a) Recorte um retângulo de papel colorset (20x30cm). Dobre-o ao meio e faça recortes para fazer a máscara. Corte o formato da cabeça, orelhas e faça recortes na dobra. Dobre ao meio no lugar dos olhos, recorte os olhos.
b) Abra a máscara e pinte simetricamente com giz de cera ou lápis de cor.

PROJETO MÁSCARAS

O projeto “Máscaras com papelão” foi desenvolvido pelo professor Paulo Sérgio Alves Tramont, com os alunos do 4º ano da EE Fúlvio Abramo de São Paulo.

Máscaras – Papelão

Materiais:
Papelão
Tesoura
Lápis
Guache
Pincel ref. 054 – nº 08
Acricor Cola Relevo Brilliant preta e branca
Acricor Cola Relevo (várias cores)

Modo de fazer:
a) Recortar um molde da máscara no papelão.
b) Dividir a máscara ao meio e fazer desenhos de maneira simétrica, inspirados nas obras de Rubem Valentim. Os dois lados devem ter o mesmo desenho.
c) Pintar com Guache. Depois de seco, fazer os contornos das linhas com Acricor Cola Relevo Brilliant preta ou branca.
d) Fazer texturas com Acricor Cola Relevo (várias cores).
e) Escolher algumas partes da máscara e dar brilho passando a Acricor Cola Relevo com pincel.

1) Inicialmente o professor falou aos alunos sobre as máscaras desde a pré-história, a utilização das máscaras ao longo dos séculos e as máscaras africanas.
2) Mostrou um vídeo sobre as obras de Rubem Valentim, pintor brasileiro que se inspirou na cultura africana para criar suas obras.

3) Desenvolveu quatro moldes para máscaras e solicitou que cada criança escolhesse um.

5) Elas deveriam fazer seus desenhos sobre a máscara de forma simétrica, baseando-se nas obras de RUBEM VALENTIM.  Com Guache, pintar a máscara.

6) Fazer um corte de círculo para fixar atrás da máscara para lhe dar curvatura.

7) Fixar o papelão com cola quente. Observe que isso facilitará colocar a máscara na parede.

8) A partir disso, a máscara está ponta, mas o aluno poderá incrementar fazendo os contornos com Acricor Cola Relevo Brilliant, assim como, fazer texturas ou dar brilho em partes da máscara.

Máscara do aluno Lucas da 4ª B (aluno portador de necessidades especiais – autista)